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Projeções da Redirection International indicam que o mercado de resinas deve crescer cerca de 5% ao ano entre 2025 e 2028. Apesar de uma queda na produção industrial química de em 2023 e uma redução de nas exportações, as importações aumentaram

 

Estimativas indicam que o mercado de resinas crescerá aproximadamente 5% ao ano entre 2025 e 2028 em valores dolarizados. 

Essa projeção, realizada pela Redirection International, consultoria especializada em fusões e aquisições (M&A), se baseia em dados oficiais do setor e na análise das expectativas de mercado para os próximos anos.

Diante disso e, de acordo com os dados da Abiquim (Associação Brasileira de Indústria Química), a produção industrial do amplo setor químico caiu 10,1% em 2023 em comparação a 2022. Já as exportações sofreram uma redução de 10,9%. 

Em contrapartida, as importações aumentaram 7,8%, principalmente devido a produtos vindos da Ásia. Tendo vista também um cenário de intensa concorrência com os produtos nacionais, que têm impacto no mercado. 

Apesar dessas dificuldades, a indústria química brasileira mantém sua posição como a sexta maior do mundo e responde por 11% do PIB industrial, conforme apontado pela Abiquim.

Perante esse cenários, Gabriel Loest Cardoso, sócio da Redirection International e um dos responsáveis pelo estudo, comenta: “Apesar de observarmos uma certa estagnação em alguns dos mercados consumidores e oscilações de preço e ociosidade da indústria. Há uma tendência de retomada do setor de resina epóxi e poliuretano para os próximos anos, impulsionada em parte pela construção civil e saneamento, com uma demanda maior por plásticos reciclados e embalagens. Bem como pelos fatores macroeconômicos como a estimativa de melhoria nos índices de consumo das famílias no Brasil”. 

Panorama e tendências em resinas

Além disso, ele menciona que a vertical de distribuição aumentou 13% em 2023 em comparação ao ano anterior. Revelando isso como aspecto positivo para o setor, segundo a ADIRPLAST (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins). 

Ainda, Cardoso ressalta: “Um dos destaques está no crescimento significativo nas vendas de resinas commodities, como polietileno (PE), polipropileno (PP) e poliestireno (PS). Estimulado pelos programas de incentivo à construção civil, pela indústria automobilística e distribuição de energia. Além disso, o aumento das importações indica que mais players globais estão atuando no país, o que pode representar mudanças importantes na dinâmica do mercado”.

Entre os possíveis impactos destas mudanças, destacam-se a formação de grupos regionais, sobretudo a partir de transações de fusões e aquisições. 

Segundo um levantamento da Redirection International, o setor mais amplo de produtos químicos e farmacêuticos registrou 75 transações de M&A entre 2022 e 2023. 

Os dados, provenientes das operações anunciadas ao mercado, indicam que o setor ainda possui um vasto espaço para o crescimento de M&A. A fragmentação do mercado, especialmente na indústria de adesivos e selantes, que conta com mais de dois terços de pequenas e médias empresas, é um dos motivos para essa oportunidade.

Além disso, o estudo indica que, no setor de ‘small cap’, as empresas estão cada vez mais especializadas em nichos de mercado, oferecendo produtos específicos, protegidos por direitos de propriedade intelectual, química personalizada e altos níveis de serviço. Essa estratégia resulta em taxas de retorno elevadas, fazendo dessas empresas alvos de aquisão muito atraentes.

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Fonte; Projeções indicam crescimento do mercado de resinas plásticas em 2025 (plasticovirtual.com.br)

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